domingo, 7 de dezembro de 2008

Madrinhas de primeira viagem...


Mais complicado que escolher um filme na locadora, um novo corte de cabelo ou presente de amigo secreto, é escolher um vestido para madrinha de casamento. Jesus, que dificuldade!

São várias regrinhas que devemos seguir: Não pode ser preto, nem branco, nem preto-e branco (sério?), nem muito colorido, nem curto. Não pode repetir a cor da outra madrinha (e se você nem sabe quem são elas?), e precisa ser chique (leia-se caro).

Esse sacrifício só valeria a pena se a noiva fosse sua amigona de infância, e guardasse seus maiores segredos e absurdos cometidos na vida.

Ou ainda se ela guardasse as suas cartinhas de infância, escritas em papel de carta, com erros terríveis de português, cheios de beijos de batom e desenhosinhos bregas como corações, estrelinhas, etc.e tal, e insistisse em continuar com essa prática de enviar cartas até hoje, mesmo com tanta tecnologia disponível.

Ou se ela segurasse na ponta do travesseiro, lhe dando a outra, para que não te deixassem levar embora, em plena madrugada.

Ou se ela tirasse foto com você no natal no centro da cidade, com uns papais-noéis gigantes, sem nem se preocupar com o mico numa cidade em que todomundoconhecetodomundo, só porque você queria uma recordação sua com ela já “maiorzinhas”.
Ou se ela aguentasse aquele seu irmão xarope só para poder dormir na sua casa...
Ou arriscasse a vida atravessando a pista só pra ir caçar girino na chácara do vizinho com você...

Ou ainda se ela se dispusesse a ir numa loja e tirar foto com todos, absolutamente todos os vestidos disponíveis para madrinha na loja de sua cidade, só pra te ajudar a encontrar o vestido certo.

E pior, se ela insistisse em te chamar de nega e alemoa ao mesmo tempo...

Fabíola Kich... te vejo dia 27.