quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Google: da busca ao desenvolvimento de softwares

"Pai dos burros”: é assim que muitos se referem ao site de pesquisa mais acessado do mundo - o Google Search. O espaço online foi desenvolvido em 1996 pelos estudantes norte-americanos Larry Page e Sergey Brin como projeto de doutorado que visava encurtar e melhor direcionar o serviço de busca na web. Um ano depois estava no ar, após dois, já dominava o mercado. Hoje, devido a sua rápida popularização no mundo todo, pode ser interpretado como verdadeiro sinônimo de internet.

O Google agora está muito mais diversificado. Os vários serviços oferecidos pela empresa suprem todo tipo de necessidade de informação. Mapas com imagens reais e um programador de rotas (Google Map), traduções (Google Translate), e-mails (Gmail), telefone (Google Voice), comunicador instantâneo (Google Talk), softwares (Earth, Chrome e Picasa, entre vários outros.

As ferramentas disponibilizadas pela empresa auxiliam qualquer atividade, tanto profissional quanto de lazer. O exemplo do profissional jornalista cabe muito bem. No corre-corre das redações e com a necessidade de estar conectado em vários lugares ao mesmo tempo, o Google torna-se indispensável.

Muito mais do que descobrir nomes, telefones, endereços, informações sobre determinada pessoa, assunto ou cidade, é possível contar com o Google para organizar uma agenda, compartilhar documentos, pesquisar livros, vídeos e notícias.

O avanço é tanto que grandes empresas midiáticas temem perder espaço para os usuários comuns que, devido à interatividade e até mesmo partilha de verbas publicitárias, podem se tornar controladores e produtores de informação.

A Reuters, agência de notícia, por exemplo, revelou que executivos europeus dos setores de mídia e tecnologia temem que a Google roube-lhe os negócios.

Resta esperar que tamanha facilidade de comunicação e interatividade torne a informação democratizada sem, no entanto, desvalorizar ou vulgarizar o trabalho do comunicador social.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A utilização de ferramentas virtuais tem sido uma realidade cada vez mais comum na rotina da população mundial. Segundo pesquisa da comSocre, empresa de pesquisa, houve um crescimento de 10% no número de acessos na internet no mundo entre 2007 e 2008, chegando a 824 milhões de conectados em janeiro de 2004. Embora o acesso a rede tenha facilitado a vida das pessoas, pouco se sabe sobre as implicações jurídicas deste meio. A sensação que temos é a de que o espaço virtual é um mundo à parte, onde tudo é permitido.

O recente caso do blog “resenha em 6” é exemplo disso. O referido blog é de um publicitário que, revoltado com o atendimento de um bar, demonstrou toda sua insatisfação na rede por meio de um post. O post foi um tanto agressivo e acabou gerando uma notificação extrajudicial solicitando sua remoção.

O blog é uma ótima ferramenta para expressar de forma livre e democrática todo tipo de opinião, porém, quando liberdade significa invadir a moral alheia com desrespeito e falta de ética, torna-se necessário punir-la, da mesma forma que seria feito se ocorrido pessoalmente.

As pessoas podem escrever o que “der na telha” num blog, desde que não agrida a outras. É uma regrinha simples de ser seguida, aliás, nem chega a ser parâmetro para aqueles que prezam pelo bom senso em qualquer situação.

O rapaz poderia expor seu descontentamento sem causar todo este conflito se o fizesse de forma coerente, sem o uso de palavras de baixo calão, por exemplo. Certamente o resultado seria muito mais eficiente já que o dono do estabelecimento possivelmente iria se comover e melhorar seus produtos e serviços.

Blogs podem muito bem ser utilizados para criticar de forma construtiva a estabelecimentos. Seria sem dúvida uma ótima ferramenta de marketing para obtenção do feedback.
No lugar do dono do bar, qualquer outro proprietário faria o mesmo. Num mundo regido pelas normas do sistema capitalista, zelar pela imagem de uma empresa é indispensável. Uma má reputação derruba até mesmo os gigantes do mercado.