Que filme maravilhoso. Sim, é uma adaptação do livro de Clarice. Assisti domingo à tarde na república de minha caríssima amiga Fabrícia, que trabalha no Sesc e consegue essas coisas preciosas para contemplarmos.
Não sei se é pela aproximação dos últimos dias que tive com Diego Assunção (seu blog está na minha lista), “expert” em cinema, ou porque comecei a fazer teatro, mas ultimamente tenho observado mais detalhadamente essa arte.
O longa-metragem é de Suzana Amaral, uma senhorinha muito simpática, viva, e inteligente que só. Achei lindo ouvi-la dizer: “No cinema os atores são, não representam”. Não exatamente assim, pois minha memória não é lá tão boa, mas era muito próximo a isso.
O longa-metragem é de Suzana Amaral, uma senhorinha muito simpática, viva, e inteligente que só. Achei lindo ouvi-la dizer: “No cinema os atores são, não representam”. Não exatamente assim, pois minha memória não é lá tão boa, mas era muito próximo a isso.
A personagem principal, Macabéa, vivida por Marcélia Cartaxo, é uma nordestina, órfã, que mora em São Paulo, e de nada sabe da vida. “Meu nome é Macabéa, tenho 19 anos, sô datilógrafa, virgem, e gosto de coca-cola”.
Ela come pão com salsicha quase todos os dias e sonha em ser estrela de cinema. Gasta tempo recortando e colando fotos de revistas nas paredes do quarto, dividido com algumas tantas outras mulheres, numa espécie de cortiço.
Não vou contar a trama, mas adianto que é perfeita. Tudo a ver com nosso Brasil da década de 80. Na verdade, ainda se parece com o Brasil de hoje. Mas, não só por isso. O filme é lindo, emocionante por si só.
3 comentários:
Dandara, não sabia que você tava fazendo teatro... que legal! Tá gostando?
Adorei o blog, já li quase todo. Vou colocar no Google Reader pra receber as atualizações.
Beijos
Meu nome é Olímpio.... e eu vou ser Deputado!!!!
Mulher de Deputado é Deputada????
Dandaaa! Tá lindoo flor...
Já tava com saudade das suas divagações...
bjo!***
Postar um comentário